Lula entrou na parada e, a partir de agora, todas as negociações envolvendo o casamento PMDB-PT na Bahia passam por Brasília. Geddel poderá obter atraentes compensações federais e, provavelmente, o compromisso do PT de apoiá-lo para governador… Não em 2010, obviamente, mas em 2014, o que o tornaria praticamente um candidato imbatível.
O presidente Lula passará a ser um fator de interferência direta na política baiana, especialmente na sucessão do próximo ano. Tentará evitar o que já está desenhado, restando apenas oficializar: o rompimento entre o governador Jaques Wagner e o ministro de Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, de modo que eles mantenham a aliança vitoriosa em 2006. O presidente não deseja ver aglutinadas as forças, antes denominadas carlistas, que perderam as eleições para o PT-PMDB. Vai procurar intermediar uma fórmula que reúna os dois aliados, agora em processo acelerado de diáspora. A decisão tomada por Lula se deu na noite de segunda-feira, na audiência que concedeu a Wagner, no Palácio do Planalto. O assunto em pauta era, especialmente administrativo, aí envolvendo as obras do PAC na Bahia e a realidade que o governo baiano enfrenta em conseqüência das perdas com o ICMS, consequentemente a queda da receita no rastro da crise econômica mundial.
Fonte: Samuel Celestino
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