16/04/2010

Risco de contrair Aids e hepatite B aumenta durante o Micareta

Não é à toa que a distribuição gratuita de preservativos aumenta na época de Carnaval. A chance de contrair doenças sexualmente transmissíveis aumenta neste período do ano, em que a combinação de folia e bebida pode diminuir a atenção na hora de se proteger para o sexo.

São diversoas as doenças que podem surgir de uma contaminação por falta de preservativo, entre elas a sífilis, a gonorreia e a herpes genital. Mas outras se manifestam de maneira mais silenciosa e grave, como a Aids e a hepatite B. Nesses casos, vale lembrar que a chance de contágio em contato sexual sem preservativo é a mesma para relações heterossexuais ou homossexuais. Estima-se que o Brasil tenha 600 mil portadores do HIV, vírus causador da Aids, e 3 milhões de pessoas com o HBV, que desenvolve a hepatite. 

No Micareta, a pessoa está muito feliz, bebe e esquece de colocar a camisinha. Às vezes, basta uma transa para a pessoa contrair o vírus. A hepatite B é até mais contagiosa e tem período de incubação de dois a seis meses. Por isso, pode demorar pra descobrir se a pessoa contraiu a doença no Carnaval.

Grande parte dos pacientes só descobre que tem hepatite B já na fase crônica da doença e, às vezes, não se lembra de como foi infectada. A doença em estágio evoluído pode se transformar em cirrose ou câncer hepático, de acordo com Sette. O vírus HBV age de forma silenciosa, sem apresentar sintomas. Uma pessoa pode conviver com a doença durante anos e, sem saber, contaminar outras.

Existem formas de tratamento contra a hepatite B e a Aids. Em alguns casos, existe chance de cura, e normalmente os vírus permanecem controlado. Mas o melhor a fazer é ter atenção e se prevenir.

Vai a dica do Stillo Brasil. - Nesse período os riscos aumentam, curtir o micareta é bom, e protegido é melhor ainda. Previna-se, use camisinha. É importante conscientizar a população em relação a isso.

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