Goleiro da seleção que foi campeã mundial em 1994, Taffarel foi chamado por Dunga para ser o espião do Brasil na Copa na África do Sul. Mas seu trabalho não ficará restrito a essa função, como ele mostrou nesta sexta-feira, ao ajudar o preparador Wendell Ramalho no treino dos três goleiros do time. A sua presença, inclusive, foi muito valorizada por Júlio César, Gomes e Doni.
"Ter o Taffarel ao nosso lado é um sonho, principalmente para a nossa geração", admitiu Doni, que está com 30 anos. "O Taffarel é um espelho para todos nós. A gente sabe o quanto ele foi importante para o Brasil", afirmou Gomes, lembrando que o ídolo abriu as portas do mercado europeu para os goleiros brasileiros, ao se transferir para o futebol italiano no começo da década de 90.
Taffarel explicou nesta sexta-feira que seu trabalho, inicialmente, é ser o espião dos adversários brasileiros na competição. Mas, ao se juntar ao grupo, ele recebeu o convite de Wendell para auxiliar no treinamento dos goleiros. E encarou o desafio. "Minha função é ajudar no que for possível", disse o tetracampeão, feliz da vida por fazer parte novamente da seleção numa Copa.
"Para mim, estar aqui também é um sonho. Já estive três vezes numa Copa do Mundo e parece que é a minha primeira", contou Taffarel, que elogiou bastante Júlio César, Doni e Gomes durante a entrevista coletiva desta sexta-feira. "São os três melhores goleiros brasileiros. Estão muito bem preparados, como pude ver no treino. Os três estão num nível altíssimo."
Assim como Dunga e o auxiliar Jorginho, dois jogadores que eram titulares na seleção de 94, Taffarel vê semelhanças entre aquele grupo que venceu a Copa nos Estados Unidos e o atual. "Vejo uma seleção muito parecida com a de 94 em relação à união. Tem parceria e cumplicidade. E essa é a força que a gente teve em 94. O Dunga sabe que isso dá resultado", avaliou o ex-goleiro.
(As informações são do Agência estado)
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