O cineasta teve encontro informal com a petista Dilma Rousseff, ontem.
O encontro entre Stone e Dilma durou quase uma hora. O cineasta está no Brasil para o lançamento do documentário Ao sul da fronteira, sobre o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, com depoimentos de diversos políticos sul-americanos, como Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e da Argentina, Cristina Kirchner. Depois de ser barrado ao entrar no país, na segunda-feira, por não portar passaporte, Stone e sua equipe conseguiram na Polícia Federal uma permissão condicional, que autoriza a permanência do grupo por oito dias no país.
Elogios
Após o encontro, nem Dilma nem Stone quiseram falar à imprensa, mas a assessoria da pré-candidata publicou trechos da conversa entre os dois na internet. Um dos destaques mostra elogios do cineasta à política internacional do governo Lula. “O Brasil é um país muito importante no mundo, como a Turquia, e o que acabaram de fazer no Irã pode não ser muito popular para todos, mas é popular para mim. Nós queremos paz. Nós não queremos uma guerra. E a situação do Irã pode se tornar outro caso como o Iraque. Me parece que os Estados Unidos estão interessados em outra marcha para a guerra”, sublinhou Stone.
Sobre Dilma, o cineasta disse estar “impressionado” com a pré-candidata. “Falamos por uma hora e fiquei muito impressionado. Ela é muito inteligente, uma grande cabeça, tem muita informação. Sabe tudo de energia e de economia”, afirmou Stone.
Stone foi o segundo cineasta norte-americano a encontrar com um pré-candidato à Presidência do Brasil. Em meados de abril, James Cameron reforçou o discurso ambientalista de Marina Silva, em manifestações públicas contra a construção da Usina de Belo Monte, no Pará. Na ocasião, o diretor elogiou a presidenciável verde. “Posso ver claramente o compromisso e a visão dela para o Brasil no futuro”, declarou Cameron na ocasião.
Informações do Correio Braziliense.
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