Para conquistar a confiança – e o voto – dos eleitores, dezenas de famosos tentam provar nestas eleições que são mais que “rostinhos bonitos”. Embora aproveitem a fama para chamar a atenção do eleitorado, os candidatos-celebridade tentam fugir das comparações com os rivais famosos.
É o caso do estilista Ronaldo Esper, que tenta se eleger deputado federal pelo PTC em São Paulo, que se diz disposto a passar por uma sabatina para apresentar suas propostas.
- Eu entendo que a situação é a de puxar votos. Mas quero deixar claro que sou contra o puxador de votos só para atrair o eleitor. Acho que só deveria haver puxadores de voto caso eles provassem que têm ideias.
Ao todo, são mais de 30 famosos concorrendo a uma vaga no Legislativo nestas eleições em diversos Estados. Entre os rostos conhecidos que ilustram os programas eleitorais na TV há ex-craques do futebol como Romário, Marcelinho Carioca, Vampeta e Dinei, além de filhos de famosos – como é o caso de Raul Gil Júnior –, e cantores como a funkeira Tati Quebra Barraco e o pagodeiro Netinho de Paula.
Apesar de esperarem contar com o apoio dos fãs, os irmãos Kiko e Leandro, do grupo musical KLB, concorrem pelo DEM a uma vaga no Legislativo federal e paulista, respectivamente, também rejeitam ser incluídos em um “balaio de gato de famosos”. Ao R7, Kiko defendeu que os eleitores busquem se informar sobre a trajetória dos candidatos antes de votar, mesmo que eles sejam famosos.
Engrossa o coro o vencedor do Big Brother Brasil de 2005, o escritor e jornalista Jean Wyllys, que embora seja baiano concorre a uma vaga pelo PSOL fluminense à Câmara Federal. Para evitar a comparação com outros famosos que disputam as eleições, o candidato tem evitado dar entrevistas. Em março deste ano, porém, ele afirmou ao R7 que o convite do partido ocorreu “mais pelo fato de atuar publicamente em defesa dos direitos humanos [...] do que pelo fato de eu ser um cara popular porque venceu um reality show”.
O preconceito contra os candidatos famosos parece só não preocupar os mais, digamos, “escrachados”. É o caso do humorista Tiririca, que disputa uma vaga na Câmara Federal sob o slogan “pior do que está não fica”, o que irritou políticos da sua própria coligação.
Polêmicas à parte, ele é uma das principais apostas do PR para “puxar votos”. Ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o candidato declarou já ter arrecadado, até o início de setembro, cerca de R$ 593 mil para sua campanha, sendo R$ 516 mil vindos da própria legenda.
Mas o dinheiro e a notoriedade também trouxeram problemas para o candidato. Nesta quarta-feira (22), um juiz eleitoral recebeu denúncia por falsidade ideológica oferecida pelo MPE (Ministério Público Eleitoral) contra Tiririca. A ação do MPE ocorreu após o humorista, que não declarou bens à Justiça Eleitoral, ter dito a uma revista semanal que todos os seus bens foram transferidos para outras pessoas, devido a ações trabalhistas e a um processo movido por sua ex-mulher.R7.
Um comentário:
Tudo bem?
Gostaria de deixar claros alguns fatores que me diferenciam de outros candidatos citados em seu texto.
Bom,sou um empresário e graças a décadas de trabalho firme obtive sucesso em diversos tipos de empreitadas. Trabalho há mais de trinta anos com produção artística e como diretor-geral do Programa Raul Gil e, muito do sucesso de meu pai se deve ao suor do meu trabalho em seu programa.
Além disso, na campanha, meu pai está comigo porque somos uma família e prezo muito isto. Ele também se orgulha do fato de eu me candidatar, por isso faço questão de estar ao lado dele, e vice-versa. E no Congresso não vou esquecer tudo que devo a meu pai, tampouco a meus eleitores.
Eu sempre me interessei em ajudar as pessoas. Oportunidade é o que ofereço a artistas através do Programa Raul Gil, há 30 anos. Agora quero ampliar isso a todos os profissionais. Por exemplo, tenho a proposta de transformar SP em um núcleo de oportunidades que atenda aos sonhos de todos os trabalhadores.
Se quiser conhecer mais a minha campanha, entre em www.raulgiljr2536.com.br
Agradeço pelo espaço cedido para este esclarecimento.
Abraços
Raul Gil Jr.
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