Logo na primeira pergunta, César Borges criticou a postura da Cãmara dos Deputados, que segundo ele não tem tido agilidade para votar matérias de grande interesse da nação. “A Câmara é muito lenta. Por exemplo, está parada lá a reforma tributária, que é um assunto fundamental para o país. Não dá para continuar com os municípios recebendo tão pouco enquanto o governo federal fica com a maior parte dos recursos arrecadados”, afirmou.
O senador afirmou ainda que a reforma tributária é uma de suas prioridades, casos seja eleito. Além dessa matéria, ele considera que é preciso aprovar rapidamente a reforma política. Questionado pelo repórter do jornal Tribuna da Conquista se concorda que as Assembleias Legislativas sejam as responsáveis por definir sobre a criação de novos municípios, ele informou que sim. “Acho que isso cabe mesmo às Assembleias, mas eu integro uma frente parlamentar que tem o objetivo de definir critérios para a criação de novos municípios. As assembléias ficariam, então, com a incumbência de avaliar se os pedidos atendem a esses critérios”.
Questões regionais
Muitas das perguntas enviadas foram de órgãos de comunicação do interior do estado e buscavam esclarecimentos para problemas vividos nos municípios. Esse foi o caso de Paulo Afonso e Luís Eduardo Magalhães, de onde vieram perguntas sobre que ele pode fazer pelas regiões. César respondeu citando primeiro o que já fez por esses municípios. Paulo Afonso, segundo ele, recebeu a recuperação da BR 410 (entre Paulo Afonso a Ribeira do Pombal), obtida junto ao Ministério dos Transportes.
César, no entanto, lamentou o abandono de outras estradas, principalmente as estaduais. “Fiz a BA 210, entre Paulo Afonso e Juazeiro quando era governador, mas hoje, essa estrada está abandonada e intransitável por falta de manutenção”. Em relação a Luís Eduardo, a pergunta foi sobre a carência de pavimentação das ruas. “Se, como você está dizendo, só 20% das ruas de Luís Eduardo são pavimentadas, fui eu quem fez essa pavimentação quando fui governador e ajudei a criar o município, mas é possível, sim, fazer mais e vamos fazer, buscando recursos em Brasília”, afirmou, destacando ainda que é preciso apoiar a produção de soja e algodão do oeste.
Pesquisas
Mesmo sem dar muito crédito às pesquisas, “por conta de uma série de fatos recentes que mostram que no Brasil os institutos não têm conseguido ter precisão”, César se disse feliz por estar em primeiro lugar em todos os levantamentos. Referindo-se à dupla de candidatos ao Senado apoiada pelo governador Wagner, emendou: “Tem muitos prefeitos amigos meus que votam com o governador e que querem dar o voto a mim, mas que estão sendo pressionados pelo governo. Lula e Dilma não deixam de ter uma influência, mas, apesar de todos esses ataques e de todos esses instrumentos, eu tenho me mantido em primeiro”, afirmou.
César ainda tratou de temas centrais nesta disputa eleitoral, como saúde e segurança. Citou o assalto a uma agência bancária em Boa Vista do Tupim e as 14 mortes violentas ocorridas neste fim de semana na região metropolitana de Salvador. Sobre a saúde na Baia, César criticou o chamou de hospitais de fachada, em que há o prédio, mas não há profissionais e serviços funcionando.
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