De uns tempos para cá, Zeca Pagodinho vinha escutando a reclamação dos fãs: 'Você não grava mais aquelas músicas de dor de cotovelo...' Atento, na hora de selecionar o repertório do novo CD, 'Vida da Minha Vida', o 22.º de uma carreira que contabiliza mais de 10 milhões de unidades vendidas, o sambista das multidões resolveu corrigir isso. 'Comecei bem romântico, depois fiquei menos', conta Zeca. 'E quem nunca passou por uma situação dessa? Eu já passei, e muita mulher já passou por mim também. A música ajuda. O sujeito enche os cornos e bota pra tocar Pela Casa Inteira...'
'Não quero nem pensar/ Ter que voltar pro nosso lar/ É triste olhar o nosso quarto/ E ver que só a solidão existe', diz o samba de Almir Guineto, Magalha e Fred Camacho. É apenas uma das faixas em clima de fossa. Tem ainda 'Desacerto' (Toninho Geraes, Fabinho do Terreiro, Randley Carioca), que trata de uma paixão que se vai sem sequer se despedir, e antes, 'Hoje Sei Que Te Amo' (Nelson Rufino), sobre aquela sensação de que 'foi preciso perder pra saber que te amo'.
A mais conhecida das canções no novo CD é 'Poxa' (Poxa/ Como foi bacana te encontrar de novo/ Curtindo um samba junto com meu povo...), regravadíssimo sucesso de Gilson de Souza dos anos 70. Zeca prestigiou Souza chamando-o para a gravação. O compositor de Marília se deparou com um estúdio em festa, regada a cerveja e animada pelas tiradas de Zeca e as brincadeiras com os músicos. Quem também apareceu foi Nelson Sargento, que gravou com Zeca 'Encanto na Paisagem', conhecida nas rodas de samba.
A faixa 'Quem Passa Vai Parar' remete a um Rio do passado - do passado de Zeca. Ele chamou Alcione para entrar no clima de botequim, churrasco, pelada, 'um cavaco e um violão na marcação'. Realidade que não é mais a do compositor da zona norte, que nasceu em Irajá, criou-se em Del Castilho e hoje mora na Barra da Tijuca. O netinho Noah, de sete meses, filho de sua filha Elisa, é homenageado por Zeca em 'Orgulho do Vovô', em que ele pede 'ao Criador' que o bebê, 'criado ao som de um cavaco', 'seja herdeiro de seu amor pelo samba'. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
'Não quero nem pensar/ Ter que voltar pro nosso lar/ É triste olhar o nosso quarto/ E ver que só a solidão existe', diz o samba de Almir Guineto, Magalha e Fred Camacho. É apenas uma das faixas em clima de fossa. Tem ainda 'Desacerto' (Toninho Geraes, Fabinho do Terreiro, Randley Carioca), que trata de uma paixão que se vai sem sequer se despedir, e antes, 'Hoje Sei Que Te Amo' (Nelson Rufino), sobre aquela sensação de que 'foi preciso perder pra saber que te amo'.
A mais conhecida das canções no novo CD é 'Poxa' (Poxa/ Como foi bacana te encontrar de novo/ Curtindo um samba junto com meu povo...), regravadíssimo sucesso de Gilson de Souza dos anos 70. Zeca prestigiou Souza chamando-o para a gravação. O compositor de Marília se deparou com um estúdio em festa, regada a cerveja e animada pelas tiradas de Zeca e as brincadeiras com os músicos. Quem também apareceu foi Nelson Sargento, que gravou com Zeca 'Encanto na Paisagem', conhecida nas rodas de samba.
A faixa 'Quem Passa Vai Parar' remete a um Rio do passado - do passado de Zeca. Ele chamou Alcione para entrar no clima de botequim, churrasco, pelada, 'um cavaco e um violão na marcação'. Realidade que não é mais a do compositor da zona norte, que nasceu em Irajá, criou-se em Del Castilho e hoje mora na Barra da Tijuca. O netinho Noah, de sete meses, filho de sua filha Elisa, é homenageado por Zeca em 'Orgulho do Vovô', em que ele pede 'ao Criador' que o bebê, 'criado ao som de um cavaco', 'seja herdeiro de seu amor pelo samba'. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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