30/09/2010

Geddel em Juazeiro, critica mal funcionamento do hospital de Wagner‏

O candidato ao governo do Estado pela coligação A Bahia Tem Pressa, Geddel Vieira Lima (PMDB), escolheu a cidade de Juazeiro, a 500 Km da capital, para realizar o último comício da sua campanha. O município, um dos principais do Estado, apesar da sua importância regional, “enfrenta o constrangimento” de ter os seus filhos nascendo na cidade pernambucana de Petrolina por conta do mau funcionamento do Hospital Regional, inaugurado há um ano pelo atual governador, Jaques Wagner. O peemedebista ironizou o seu adversário que, por não realizar obras, apresenta realizações do Governo Federal como se fossem suas.

“O pior é que no debate da TV Bahia o governador não tinha propostas a apresentar, inclusive na área de saúde. Ele até falou sobre a Petrobras. Só faltou dizer que foi o seu governo que descobriu o pré-sal. Na saúde, eles ficam anunciando a construção de hospitais, mas isso não basta. Tem que fazer funcionar o que já existe”, ressaltou.

Ao contrário do governador, que está sendo criticado em Juazeiro pela ineficiência do Hospital Regional, única obra que realizou no município, Geddel é reconhecido pelos juazeirenses por ter viabilizado a mais importante obra realizada no município, nas últimas décadas, o projeto de irrigação Salitre que, quando tiver concluído as suas cinco etapas, vai gerar 90 mil empregos.

O comício na Praça Costa Pinto, no bairro Piranga, refletiu o agradecimento ao ex-ministro da Integração Nacional. Cerca de 15 mil pessoas (cálculo da Polícia Militar) se reuniram na maior manifestação local da atual campanha.

“A produção da primeira etapa do Projeto Salitre já está aí, beneficiando vocês. A minha passagem pelo Ministério da Integração Nacional é a grande prova de que sei tirar as obras do papel”, acrescentou o ex-ministro.

Para o ex-prefeito de Juazeiro e candidato a deputado estadual Misael Aguilar (PMDB), o Hospital Regional é um símbolo do estilo de governar de Wagner. Por fora, a unidade é muito bem arrumada, mas funciona com apenas 30% da sua capacidade. “É preciso esperar seis meses para se realizar uma simples ressonância magnética”. Outra marca do “estilo Wagner”, denunciada pelo ex-prefeito, é o fato do governador aparecer na TV, no programa eleitoral, anunciando obras que não existem, como a rede de saneamento que teria sido implantada na cidade.

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