As famílias pagaram menos pelo crédito em agosto, enquanto as empresas tomaram crédito com juros mais altos. Segundo dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (22), a taxa de juros para pessoa física caiu 0,6 ponto percentual, para 39,9% ao ano, na passagem de julho para agosto. Esse é o patamar mais baixo da série histórica do BC, iniciada em julho de 1994.
“O declínio da taxa de juros a pessoas físicas é explicado, principalmente, pela redução do custo relativo ao crédito consignado e pelo aumento da participação dessas operações na carteira de pessoas físicas”, diz relatório do BC.
No caso das pessoas jurídicas, a taxa subiu 0,2 ponto percentual, para 28,9% ao ano. Com isso, a taxa média teve redução de 0,2 ponto percentual, para 35,2% ao ano, no mesmo período.
A inadimplência, como são considerados os atrasos superiores a 90 dias, ficou estável em 3,6% em agosto para as empresas. Para as pessoas físicas, houve redução de 0,1 ponto percentual, para 6,2%.
O spread (diferença entre a taxa de captação e a cobrada dos clientes) ficou em 18,3 pontos percentuais, um aumento de 0,2 ponto para as empresas. No caso das pessoas físicas, houve redução de 0,3 ponto, para 28,6 pontos percentuais.
O prazo médio para pessoas físicas aumentou nove dias corridos, para 536 dias corridos. Para as empresas, o aumento foi de um dia, para 386 dias corridos.
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