Os programas de prevenção e combate à aids desenvolvidos no Brasil e em Cuba foram elogiados hoje (28), em Nova York, em uma das discussões da 65ª Assembleia Nacional da Organização das Nações Unidas (ONU). O representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), ligada à ONU, Yves Souteyrand, disse que o Brasil está entre 14 países que ampliaram o tratamento para crianças e adolescentes.
"Alguns países já atingiram uma cobertura de 80% no tratamento. Oito deles, inclusive Cuba, conseguiram o acesso universal ao tratamento antirretroviral”, disse o especialista da OMS. “Em 15 países, incluindo a África do Sul, há o fornecimento do tratamento antirretroviral para prevenir a transmissão de mãe para filho. Em outros 14 [países], incluindo o Brasil, há o acesso universal ao tratamento pediátrico”, elogiou.
As informações são da agência de notícias da ONU. Souteyrand lembrou que o Brasil e Cuba são países de economias em desenvolvimento e mesmo assim conseguiram avançar na prevenção e no combate ao vírus HIV. Porém, ele advertiu que ainda existem dificuldades e que elas precisam ser vencidas.
A OMS divulgou hoje, em Nova York, um relatório informando sobre a situação em 144 países em desenvolvimento. No documento, os especialistas afirmam que os principais obstáculos são a falta de recursos para investimentos, a escassez de profissionais e dificuldades no fornecimento de medicamentos e diagnósticos.
O documento foi elaborado em uma parceria da OMS, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids). Os órgãos pedem aos líderes mundiais que renovem os compromissos políticos e invistam mais nessa causa.
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