A exemplo do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, a senadora Kátia Abreu (TO) agora está interessada em apoiar Dilma, para isso, deverá deixar o DEM junto com Gilberto Kassab. Idealizado pelo prefeito de São Paulo como atalho para adesão ao governo de Dilma Rousseff, o PDB (Partido da Democracia Brasileira), sigla que Kassab planeja criar, não provocará desfalque apenas no DEM. Será o destino de parlamentares insatisfeitos da oposição interessados em mudar para a base governista.
Confirmada a promessa de Kassab de levar ao menos 20 deputados para uma frente parlamentar em sociedade com o PSB, o bloco será a quarta maior força da Câmara.
De acordo com articuladores do movimento, o PPS, por exemplo, corre o risco de perder quatro dos 12 deputados, sendo dois deles da bancada paulista.
A criação da nova sigla poderá prejudicar também partidos da base de Dilma, como PR, PTB e PP.
Apelido
Em São Paulo, pelo menos dois vereadores do PSDB deverão se filiar ao PDB. A adesão de Afif à debandada provocou reunião ontem entre aliados do governador Geraldo Alckmin. No Palácio dos Bandeirantes, o PDB recebeu um apelido depreciativo: "partido da boquinha".
Articulação impôs ainda mudanças no xadrez político do Estado. Hoje no PSB, o deputado Gabriel Chalita abriu negociação com o PTB.
Outro integrante do PSB interessado em concorrer à prefeitura, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Paulo Skaf, flerta com o PMDB.
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