O Ministro dos Esportes Orlando Silva esteve na manhã desta sexta-feira, 11, em Salvador, visitando as obras de construção da Arena Fonte Nova.
Em coletiva cedida logo após a visita, acompanhado do governador do estado, Jaques Wagner, Orlando Silva declarou que as obras da Fonte Nova colocam a Bahia “na linha de frente” em comparação com o que o ministro tem visto nos outros estados.
“Eu acredito que Salvador tem todas as condições (de sediar a abertura). Já apresentou suas credenciais à Fifa, tem o apoio da iniciativa privada e terá um estádio de primeiro mundo. Posso dizer que o estádio está na linha de frente em relação aos outros estados”.
Silva também comentou sobre a questão da mobilidade urbana durante a Copa, o que seria o principal ponto fraco da proposta baiana. Segundo o ministro, ainda existem desafios a serem cumpridos.
“O aeroporto não é um problema da Copa, é para hoje. Nos próximos dias, a presidente Dilma irá anunciar mudanças na Infraero e isso deve acelerar o cronograma... A presidente me garantiu absoluta prioridade no seu governo para as obras da Copa”.
Ainda sobre o tema mobilidade urbana, o governador do estado Jaques Wagner disse que a Bahia já recebe entre 300 e 400 mil turistas com segurança durante o Carnaval, e afirmou não ter “desespero” em relação ao tema.
“Precisamos complementar e integrar o sistema de transporte, para que fique viável. Prefiro demorar um pouco no planejamento e partir com o projeto todo pronto. O fundamental é ter um cronograma para tudo estar pronto para a Copa das Confederações (em 2013)”.
O governador também comentou sobre a matéria publicada na última quinta-feira, no Correio Brasiliense, no qual, segundo um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), Salvador ficou entre as cidades que apresentam falhas na estimativa de custos e valor superestimado nas obras da nova Fonte Nova.
Embora a obra tivesse um valor previsto de R$ 591 milhões, a proposta vencedora ficou em R$ 1,6 bilhão, maior diferença entre as obras para a Copa de 2014 auditadas pelo TCU.
“Esta é uma questão de interpretação. Neste valor, está incluída a gestão de implementação do estádio. O que se buscou foi um formato inteligente. A nova Fonte Nova será uma arena multi-uso, então, foi incluído neste valor a gestão do estádio, neste contrato está previsto também o processo de manutenção após a realização da obra”, disse Wagner.
Quando estiver concluída, a Arena Fonte Nova terá 50 mil assentos cobertos, 70 camarotes e duas mil vagas internas de estacionamento. Além disso, haverá sala de imprensa, restaurante panorâmico, museu de futebol, centro comercial e salões de convenção.
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