15/02/2011

Tentativa de “agilizar” licença ambiental favorece empresa de atual secretário

Como um governo que se diz tão responsável e preocupado com a área ambiental concorda com tantas loucuras que vem sendo realizadas pelo atual secretário de meio ambiente do estado da Bahia. Gaúcho, o secretário não faz parte da base do PT ou de algum partido da base aliado do governo Wagner. Eugênio Spengler quer fundir as autarquias ambientais do estado como maneira de “agilizar” o licenciamento ambiental. Mas será que essa agilidade acontecerá de verdade? Ou a empresa de Spengler, é que será a maior beneficiada com todas as licenças concedidas, para os grandes empreendimentos imobiliários, que estão vindo por causa da Copa de 2014? 
Eugênio Spengler que saiu fugido do Rio Grande do Sul, por má administração, chegou à nossa capital como consultor técnico das secretarias estaduais da Casa Civil, da Indústria, Comércio e Mineração e da Sema e aos poucos foi ganhando espaço e mostrando suas verdadeiras intensões.
Em seus primeiros discursos na secretaria e nas autarquias ligadas a SEMA, ele sempre fez questão de dizer aos ventos que tinha data de validade no governo passado. Mas como pudemos perceber o homem que saiu fugido do seu próprio estado por cometer insanidades, hoje está à frente da secretaria de meio ambiente da Bahia. É bom que a sociedade cobre do governador as loucuras de Spengler. Loucuras essas como a fusão de dois órgãos ambientais consolidados em todo o Estado e que vem dando resultados positivos.
Informações obtidas por ex-funcionários da SEMA, apontam que após anunciar a fusão dos órgãos ambientais, Spengler deixou claro que não tem certeza alguma se esse novo formato adotado dará certo e principalmente que a Casa Civil também sabe. Será que esse é o momento do governo realizar uma grande mudança na área ambiental? Isso porque estamos à beira da Copa das Confederações em 2013, da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016, onde a atração de investimentos começa a chegar a nosso Estado. Será que tudo isso não vai impactar negativamente nas obras?
E outro ponto muito importante onde o governador Wagner não está se preocupando é que ele acabou de ser reeleito com 63% dos votos, em outubro passado e agora no início do ano começa demitindo dezenas de famílias que o apoiaram nas eleições passadas. Cerca de 400 pessoas serão exoneradas dos seus cargos e outros serem demitidos das empresas terceirizadas, e isso porque o governo atual se preocupa com o lado social e com o bem estar das pessoas.
Sem contar é claro que área ambiental também sairá perdendo e muito. Pois, com essa nova proposta ambiental, muitos empreendimentos serão licenciados, sem que haja nenhuma qualidade nas licenças emitidas, isso tudo por causa da agilidade que o Eugênio Spengler, quer dar para os novos empreendimentos licenciados em todo o Estado. Com todas essas mudanças que Spengler pretende fazer, temos que começar a cobrar do governo uma atitude severa, antes que comecem a acontecer desastres ambientais na Bahia, como vimos nos últimos meses, no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Será que mais uma vez, vamos esperar acontecer o pior, para lamentarmos e principalmente perceber que podíamos ter evitado. Fique atento Wagner que a sociedade vai lhe cobrar tudo isso.
E por onde anda o partido verde que até o momento não se pronunciou sobre o assunto? Será que o PV não se importa mais com as causas ambientais do nosso Estado. (Enviado por Joaquim Souza)

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