O PSDB, partido de amigos 100% feito de inimigos, prepara-se para escolher, em maio, sua nova Executiva Nacional.
Sérgio Guerra, o atual presidente, é candidato à recondução. José Serra, o ex-presidenciável, é postulante não-declarado ao posto.
Puxa daqui, estica dali o governador tucano de São Paulo Geraldo Alckmin sugeriu, sem mencionar nomes, um sistema de rodízio anual.
Alckmin recordou que a legenda já funcionou assim no passado: "É uma hipótese que nós já tivemos quando nasceu o PSDB...”
“...A primeira Executiva Nacional foi rotativa, oito meses cada um, começando com o então senador Mario Covas".
De resto, Alckmin repisou a ideia de criar um Conselho Político, no qual teria assento a caciquia do partido.
A tese do conselho é apoiada pelo senador Aécio Neves e pelo ex-presidente FHC. A turma de Serra leva o pé atrás.
Neste sábado (2), reúnem-se em Belo Horizonte os oito governadores que o PSDB conseguiu eleger ou reeleger em 2010.
O centro da pauta será administrativo. Mas Alckmin reconhece que a encrenca do comando partidário, naturalmente, irá à mesa:
"Nós não vamos definir a questão do Diretório Nacional do PSDB. Essa é uma tarefa coletiva, mas ela pode ser discutida. Não vejo problemas nisso".
Considerando-se o esvoaçar de plumas, o PSDB trata o seu futuro como um amanhã que começou a ser conspurcado ontem.
O partido insiste em subverter o brocardo. Para o tucanato, é errando que se aprende... a errar.
Um comentário:
O PT e o seu maior aliado, é que teem "acertado" cada vez mais!!!!!
Helena
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