A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, apresentou, pouco depois das 10h deste sábado (9), os dois homens suspeitos de intermediar a venda do revólver calibre 32 ao atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos.
O ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, também na zona oeste, matou 12 estudantes e feriu outros 12 na manhã de quinta-feira (7). Ele se matou após o massacre atirando contra a própria cabeça.
De acordo com o delegado Felipe Renato Ettore, responsável pela investigação, os dois homens, o chaveiro Charleston Souza de Lucena, de 38 anos, e o vigia Isaías de Souza, de 48 anos, confessaram que ajudaram Oliveira a comprar a arma. Cada um teria recebido R$ 30 para o trabalho.
Já o homem que efetivamente seria o dono da arma, identificado apenas como Robson, teria recebido R$ 200, segundo a polícia. Ele está desaparecido desde o Carnaval, pois teria sido morto por criminosos.
Tanto Lucena quanto Souza tiveram suas prisões preventivas decretadas pelo plantão judiciário do Rio de Janeiro. Ambos já tinham passagem pela polícia. Segundo o delegado, eles serão indiciados por venda de arma de fogo e podem pegar de um a oito anos de prisão.
A polícia informou que eles chegaram aos homens por meio de uma denúncia feita ao Batalhão de São João de Meriti (21 BPM). Os policiais foram ao quiosque do chaveiro e ao endereço do comparsa. Na delegacia, Souza disse que não entregou a arma para Oliveira, mas que foi o intermediário entre Robson e Lucena.
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