14/05/2011

Reflexão sobre os desígnios de Deus

Imagine uma lagarta. Passa grande parte de sua vida no chão, olhando os pássaros, indignada com seu destino e com sua forma.

“Sou a mais desprezível das criaturas”, pensa. “Feia, repulsiva, condenada a rastejar pela terra”.

Um dia, entretanto, a natureza pede que faça um casulo.

A lagarta se assusta – jamais fizera um casulo antes. Pensa que está construindo seu túmulo, e prepara-se para morrer.

Embora indignada com a vida que levou até então, reclama novamente com Deus.

“Quando finalmente me acostumei, o Senhor me tira o pouco que tenho”.

Desesperada, tranca-se no casulo e aguarda o fim. Alguns dias depois, vê-se transformada numa linda borboleta. Pode passear pelos céus, e ser admirada pelos homens. Surpreende-se com o sentido da vida e com os desígnios de Deus.

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