A empresa japonesa Fujitsu apresentou na Conferência Internacional de Supercomputação o computador K, o novo computador mais rápido do planeta, derrubando do posto uma máquina chinesa e colocando o país no topo da lista de supercomputadores pela primeira vez em sete anos.
Financiado pelo governo do Japão, a Fujitsu construiu a máquina com ajuda do Instituto de Pesquisa em Química e Física do país - o Riken - o resultado é uma máquina mais rápida que os cinco supercomputadores seguintes somados.
O desempenho da máquina foi de 8,16 quadrilhões de operações por segundo - ou 8,16 petaflops na medida usada - três vezes mais rápido que o antigo líder, o chinês Tianhe-1A, que usava
14.336 processadores Intel Xeon e 7.168 placas Tesla da Nvidia. Diferente de outros supercomputadores recordistas, o K usa apenas CPUs, sem ajuda de GPUs (ou processadores gráficos), neste caso são 68.544 processadores SPARC64 VIIIfx com oito núcleos cada (548.352 núcleos no total).
Quando a construção do computador for finalizada, espera-se que seu desempenho salte para 10 petaflops, com um total de 81.600 CPUs. Outros números impressionantes incluem o custo de 1,25 bilhões de dólares e o consumo de energia, de 10 megawatts durante a aferição do recorde - para referência, um computador tradicional usa entre 50 e 300 watts no uso diário. Mesmo assim, o K pode realizar o dobro de cálculos com a mesma quantidade de watts que os outros computadores na lista dos 10 mais rápidos.
O computador foi criado para os mais variados tipos de pesquisa, desde o estudo de formas mais eficientes para se aproveitar a energia solar até como prever o impacto de terremotos e tsunamis, como o que atingiu o país e atrasou a construção do computador.
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