Embora o radialista Mário Kertész tenha negado veementemente que disputará as eleições de 2012, durante o seu programa na rádio Metrópole, o comentário que circulou nesta quinta-feira (21) nos bastidores da política baiana dá conta de que ele já teria aceitado o convite do PMDB para ser candidato a prefeito de Salvador em 2012. As alianças teriam sido trocadas em um encontro com vereadores do partido, na última terça (19), na sede da emissora, em Pernambués. “Eu não fui, mas o vereador Pedrinho Pepê me disse que não houve definição no almoço lá na Metrópole”, despistou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Everaldo Bispo, em entrevista ao Bahia Notícias. O chefe estadual da sigla, deputado federal Lúcio Vieira Lima, principal entusiasta do retorno do ex-prefeito (1979-1981 e 1986-1989) à cena política, confirmou que houve não só esta, mas várias reuniões entre o apresentador e os peemedebistas, porém disse que a fase de namoro ainda não culminou em noivado. “Temos feito encontros sistematicamente nos mais diversos locais. Tenho levado todo mundo: já fizemos encontro com deputados estaduais, federais e presidentes de partido. Faz parte da estratégia do PMDB de mostrar a Mário todo o apoio que ele vai ter”, ressaltou. O parlamentar revelou que, até o momento, houve pelo menos três tetê-à-tête com o comunicador e novos serão realizados. Os locais onde os galanteios têm ocorrido, entretanto, são guardados a 15 chaves.
“Não é agenda pública. Aí você quer que eu entregue o ouro”, brincou. Apesar de o partido ver na candidatura de Kertész uma opção de consenso internamente e, sobretudo, de repetir o êxito da campanha do “bate-coração” de 1985, o casamento, se efetivado, pode terminar em divórcio prematuro. Vide o exemplo de 1992, quando o genitor do Palácio Thomé de Souza de aço e vidro amargou uma crise conjugal ao longo da maratona eleitoral e terminou em último lugar.
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