CONCORRÊNCIA Nove empresas estão inscritas para produzir tablets no Brasil. Outros seis pedidos estão em análise.
A partir de setembro os primeiros tablets fabricados no país devem chegar ao mercado, com 20% de componentes nacionais e mais baratos do que os encontrados à venda atualmente. A previsão é do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, por conta da inclusão da indústria do tablet no Processo Produtivo Básico e na Lei do Bem (Lei nº 11.196), que reduz a zero as alíquotas do PIS/Cofins.
Mercadante calcula que os tablets poderão custar até 40% menos se os descontos dados pelo governo federal e por alguns estados para incentivar a produção local chegarem ao consumidor. "No Natal vai ter muito tablet barato e em todas as opções para o consumidor. Acho que nós vamos ter um belo momento na indústria da computação no país", disse Mercadante.
Nove empresas já se inscreveram para produzir tablets no Brasil com incentivo fiscal: Samsung, Positivo, Motorola, Envision, AIOX, Semp Toshiba, LG, MXT e Sanmina-SCI. Outras seis estão com pedido em análise técnica. São elas Itautec, Foxconn, Teikon Tecnologia, Compalead, Ilha Service e Leadership.
Segundo o ministro, o Brasil é o sétimo mercado para computadores e pode ser ainda mais atraente com a inclusão digital na educação. “Queremos levar o tablet para a escola pública e fazer como outros países já estão fazendo. Taiwan já acabou com o livro didático, só tem livro na biblioteca. O aluno lê toda a bibliografia por meio do tablet, que também é um caderno eletrônico. A Coreia, em dois anos, não terá livro didático. É o próximo passo do nosso projeto”, disse Mercadante.
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