28/09/2011

Confira crítica de Premonição 5 feito pela especialista Julia Moura



"A morte não gosta de ser enganada". É uma pena que os jovens do elenco de Premonição nunca levem essa máxima muito a sério. Em Premonição 5 (Final destination 5), não será muito diferente. O diretor Steven Quale seguiu a mesma linha dos outros filmes, mas desta vez os efeitos de 3D estão ainda mais sofisticados e as mortes mais sangrentas.

Em Premonição 5, Sam (Nicholas D’Agosto) está em um ônibus quando, de repente, coisas estranhas começam a acontecer. Até que a ponte pela qual está passando o veículo desaba e todos começam a morrer. Claro que era tudo uma visão, isso não será surpresa para o público. E também já é previsível que um grupo de pessoas consiga escapar quando o "sonho" se tornar real.

No novo longa, novamente os atores terão que fugir da morte, que não vai descansar até eliminar um por um. Apesar das semelhanças com os demais filmes, neste o lado cômico aparece menos, dando um lugarzinho ao suspense, tão esquecido em uma série que se diz do gênero. Além disso, um dado novo pode mudar (ou não) o rumo da história. Se um dos que está na lista para morrer matar alguém "no seu lugar" a dívida estaria paga e a pessoa, livre da morte.

Para os fãs da série, apesar do elenco fraquíssimo, é provável que o filme agrade. Para aqueles mais sensíveis, é melhor não abusar na pipoca e refrigerante, ainda mais quando partes do corpo voarem na direção do espectador em 3D. Destaque para as cenas na acupuntura e da cirurgia dos olhos de uma mulher.

Apesar de estarem lidando com uma batalha difícil (como sempre), agora, além de lutar contra a morte, eles terão que fugir de si mesmos. Resta saber se algum deles conseguirá escapar desta vez.



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