17/09/2011

Feira de Santana: Simbologia

O escudo samnítico, usado para representar o brasão de armas de Feira de Santana, foi o primeiro estilo de escudo introduzido em Portugal, por influência francesa, evocando a raça latina colonizadora e principal formadora da nacionalidade brasileira.
A corôa mural que sobrepõe, sendo de prata, de oito torres, das quais apenas cinco são visíveis em perspectiva do desenho, identifica o brasão de domínio, classificando a cidade que representa na Segunda Grandeza, ou seja, sede de Comarca.
A côr sinopla (verde) do campo, simboliza em heráldica a vitória, honra, cortezia, civilidade, alegria, abundância e amizade, fatores que caracterizam o meio ambiente em que se operou a evolução histórica da cidade.
O fuso matriarcal posto em abismo (centro ou coração do escudo) é o símbolo evocativo de Santana, Padroeira da cidade, que lhe empresto o nome.
A busina de caça em ponta (ou contra-chefe) relembra no brasão um dos principais fatores da evolução da cidade, firmada no comércio, por ter sido ponto de parada forçada dos tropeiros e viajantes vindos do alto sertão da Bahia, de Minas, Piauí e Goiás, em demanda do pôrto de Nossa Senhora do Rosário de Cachoeira, a margem do Paraguaçu.
O metal ouro, em que são representadas as peças do campo do escudo indica nobreza, riqueza, esplendor, glória, poder e força.
A bordadura é símbolo heráldico dde favôr e proteção, servindo de brisura e representava antigamente a cota de armas, com que se distinguiam os fidalgos merecedores do apoio e confiança dos príncipes. No brasão de Feira de Santana simboliza que, graças ao favor e proteção de Santa Padroeira, generalizou-se o comércio da Feira, fator preponderante do progresso e riqueza da cidade.
A côr do metal prata, em que representada a bordadura, é símbolo heráldico da paz, amizade, trabalho, prosperidade.
As bilhas cerâmicas do góles (vermelho) indidualizam no brasão um dos produtos característicos a grande Feira, razão de ser da abundância de argila da região.
Os cestos ao natural, carregados de frutos variegados completam o parlantismo do brasão.
Nos ornamentos exteriores, a haste de fumo e cana de milho, lembram os produtos oriundos da terra dadivosa.
No listel, o topônimo identificador de tudo quanto é representado no brasão: FEIRA DE SANTANA.

Fonte: http://feiradesantanna.com.br/bandeira.htm

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