| O filme é uma viagem pelos 80 anos de história do clube, explorando as emoções daqueles que viveram e foram responsáveis por estes momentos | |||
Por Lucas Cunha*
Bahêa Minha Vida é uma
daquelas produções que já sai, literalmente, com a torcida ganha antes
do lançamento. Mas o longa de Márcio Cavalcante vai além de um mero
filme sobre a história do Bahia. Mesmo com muitos depoimentos, a ágil
edição não torna cansativo ouvir tantas vozes.
Entre os entrevistados, destaque para os relatos do técnico Evaristo de Macedo, campeão brasileiro pelo Bahia em 1988, que se apresenta um mestre também na arte de expressar suas opiniões futebolísitcas.
Outro ponto forte é a história de jogador Baiaco, craque do Bahia nos anos 1970, que como o jornalista José Trajano bem resumiu no filme, simboliza o povo baiano em campo vestindo a camisa do Esquadrão.
Turma de 1959 - O grande momento do filme é a cena da junção de quatro integrantes do time campeão brasileiro de 1959. Como alguns não se viam há mais de 20, 30 anos, os jogadores não conseguem nem mesmo se reconhecer, devido às marcas do tempo.
Mas, quando cada um revela sua identidade, presenciamos uma deliciosa troca de confidências destes ídolos do primeiro time campeão nacional.
Para os amantes do futebol, um dos achados da produção são as raríssimas cenas dos jogos da final da Copa Brasil contra o Santos, principalmente da partida na Fonte Nova.
Outro acerto do filme é a forma encontrada para explorar a passagem da paixão pelo Bahia de geração para geração. O filme mostra o legado de vários pais que levam seus filhos e filhas pela primeira vez ao estádio e como esta experiência marca para sempre algumas relações familiares, mantendo-se como uma ligação afetiva para toda uma vida.
Nos seus 100 minutos, Bahêa Minha Vida é uma viagem pelos 80 anos de história do clube, mas contando estes fatos não como uma mera forma de vangloriar o time, e sim, explorando as emoções daqueles que viveram e/ou foram responsáveis por estes momentos.
Entre os entrevistados, destaque para os relatos do técnico Evaristo de Macedo, campeão brasileiro pelo Bahia em 1988, que se apresenta um mestre também na arte de expressar suas opiniões futebolísitcas.
Outro ponto forte é a história de jogador Baiaco, craque do Bahia nos anos 1970, que como o jornalista José Trajano bem resumiu no filme, simboliza o povo baiano em campo vestindo a camisa do Esquadrão.
Turma de 1959 - O grande momento do filme é a cena da junção de quatro integrantes do time campeão brasileiro de 1959. Como alguns não se viam há mais de 20, 30 anos, os jogadores não conseguem nem mesmo se reconhecer, devido às marcas do tempo.
Mas, quando cada um revela sua identidade, presenciamos uma deliciosa troca de confidências destes ídolos do primeiro time campeão nacional.
Para os amantes do futebol, um dos achados da produção são as raríssimas cenas dos jogos da final da Copa Brasil contra o Santos, principalmente da partida na Fonte Nova.
Outro acerto do filme é a forma encontrada para explorar a passagem da paixão pelo Bahia de geração para geração. O filme mostra o legado de vários pais que levam seus filhos e filhas pela primeira vez ao estádio e como esta experiência marca para sempre algumas relações familiares, mantendo-se como uma ligação afetiva para toda uma vida.
Nos seus 100 minutos, Bahêa Minha Vida é uma viagem pelos 80 anos de história do clube, mas contando estes fatos não como uma mera forma de vangloriar o time, e sim, explorando as emoções daqueles que viveram e/ou foram responsáveis por estes momentos.
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