O que, em se tratando da história recente dos jogos da Seleção Brasileira, já foi um progresso.
E o time do Egito, embora sem Quéops, Quéfren e Miquerinos, não é lá essas coisas.
Mas sabe jogar, está em 29o. lugar do ranking da Fifa, um degrau abaixo do Paraguai, e foi sete vezes campeão africano (1957/1959/1986/1998/2006/2008/2010).
Verdade que participou apenas duas vezes de Copas do Mundo, em 1934 e 1990, quatro jogos, duas derrotas e dois empates.
E, num clima bem amistoso, o primeiro tempo transcorreu sob domínio brasileiro, sem maiores emoções, com o sistema defensivo nacional não dando chance aos egípcios, com Hulk se sobressaindo e dando o primeiro para Jonas, aos 38 minutos, em Doha, capital do Qatar.
O segundo tempo seguiu no mesmo diapasão, apesar da inversão feita de lados entre Hulk e Jonas.
O atacante do Porto gosta de jogar pela direita e assim vinha fazendo e se dando bem, mas, sabe-se lá por que, foi para a esquerda.
Mano Menezes parece que agora deu para inventar, além de fazer caretas sem parar.
Para sua sorte, aos 13, em cobrança de falta, Fernandinho desviou, o goleiro deu rebote e Jonas não perdoou de novo para fazer 2 a 0.
O terceiro gol não saiu umas três vezes por acaso e Diego Alves, o goleiro brasileiro, só teve que defender três bolas mais difíceis durante os 90 minutos.
Já estava de bom tamanho para a despedida da Seleção da temporada de 2011, pífia em termos de resultados e vexaminosa na Copa América, eliminada pelo Paraguai depois de perder quatro cobranças de pênaltis, numa das jornadas mais inesquecivelmente vergonhosas do futebol brasileiro.
Mais até do que o gramado em que a Seleção pentacampeã mundial jogou no Gabão na sexta-feira passada.
Melhor que as múmias da CBF esqueçam de 2011 e trabalhem melhor no ano que vem.
Por Juca Kfouri*
Nenhum comentário:
Postar um comentário