28/12/2011

Saiba um pouco mais sobre o Taiti

A ilha fascina


Bangâlos no mar em Bora Bora
Sossego e água cristalina. Pra quê mais?
Vista aérea do Taiti
Ilha de Moorea

O Taiti (em francês Tahiti) é a maior ilha da Polinésia Francesa, localizada no arquipélago das Ilhas da Sociedade. A capital é Papeete, situada na costa noroeste da ilha. Ela tem um comprimento de 45 quilômetros nos seus pontos mais distantes, e cobre aproximadamente 1 036 quilômetros quadrados. Seu pico mais elevado, o monte Orohena, culmina a 2 241 metros sobre o nível do mar. O clima é quente e úmido.

A ilha consiste de duas porções quase circulares com centro nas montanhas vulcânicas, conectadas por um pequeno istmo chamado de Taravao, por causa da cidade ali situada. A parte nordeste é conhecida como Tahiti Nui (Grande Taiti), e a parte sudeste, muito menor, é conhecida como Tahiti Iti (Pequeno Taiti) ou Taiarapu. A parte Tahiti Nui é bastante populosa, principalmente perto de Papeete e tem uma boa infraestrutura, como estradas e rodovias, enquanto Tahiti Iti ainda é bastante isolado e sua parte sudeste (Te Pari) é acessível apenas por barcos.

A vegetação predominante é de uma floresta tropical bastante abundante. O período de chuvas é entre novembro e abril.

O aeroporto que atende a ilha chama-se Aéroport International de Faaa.

Bora- Bora


A cerca de 45 minutos de avião de Papeete está Bora Bora, o lugar onde se des­cobre que as fotos mostradas em folhetos e revistas são realmente verdadeiras. O visual impressionante da ilha se dá, principalmente, por uma lagoa interna formada entre o mar e um círculo de corais. Com a mais bela lagoa do arquipélago, Bora Bora não poderia deixar de ter também os melhores resorts. Os bangalôs sobre o mar azul-turquesa, com piso transparente para observar os peixinhos e com deque privativo onde a única vista é a imensidão do oceano, justificam a grande quantidade de casais em lua-de-mel na il­ha. Com um cenário não apenas paradisíaco, mas afrodisíaco, não dá para esperar de Bora Bora um grande agito noturno, com boates, bares e muitos restaurantes. O território de apenas 44 quilômetros quadrados de área e 9 mil habitantes tem como atrativo justamente a tranqüilidade.

Apesar de ser difícil sair do conforto e da paisagem que se tem no bangalô, os casais que decidirem explorar a ilha não se arrependerão. Com apenas 32 quilômetros de extensão, dá para conhecê-la desde carro até a pé. Mas a maneira mais agradável é de bicicleta, já que Bora Bora é circundada por uma estrada asfaltada, construída pelos americanos durante a Segunda Guerra (na época, os Estados Unidos intervieram na ilha para proteger a Polinésia de ataques japoneses). Já para conhecer o interior da ilha, de mata fechada, é preciso alugar um jipe.

Moorea

Sem todo o clima de romance de Bora Bora, mas tão bela quanto, é Moorea, ilha mais próxima do Tahiti, a apenas 17 km de distância. Por causa da proximidade, muitos habitantes de Papeete a freqüentam, o que é uma vantagem para os turistas que gostam do contato com a cultura local.

Não é difícil explorar a ilha, pois Moorea também é contornada por uma estrada asfaltada. Se preferir, dá para fazer um jipe-tour que passa por templos de mais de 1.500 anos, plantações, mirantes, cachoeiras e, claro, pelo litoral. E como ninguém que vai a Moorea, deve deixar de ir às praias, é bom saber que Pihaena, Tiahura e Temae são as mais belas. E para ter uma vista espetacular das águas da região, não deixe de ir ao Belvedere, de onde se aprecia as baías de Cook e Oponuhu. Para assistir ao pôr-do-sol, a dica é Toatea, um mirante no caminho entre o porto e o aeroporto de Moorea.

Na Polinésia Francesa, cada uma das 118 ilhas tem uma característica e atrativos dife­rentes. Se Bora Bora é mais pacata, ideal para casais, e Moorea é famosa pela beleza e pela proximidade do Tahiti, Raiatea é conhe­cida como a ilha sagrada. Acredita-se que lá foi o ponto onde chegaram e se estabeleceram os primeiros habitantes do país, vindos do Havaí. Os nativos contam também que era a partir do Rio Faaroa, em Raiatea, que os navegadores polinésios saíam para co­lo­nizar outras ilhas do Oceano Pacífico.

Hoje, o visitante pode voltar no tempo e fazer um passeio de canoa pelo rio, o único navegável em toda a Polinésia. Ou­tras atividades pela ilha, a segunda maior do Arquipélago de la Société (o principal dos cinco que formam o país), são a exploração do Monte Temehani, com 772 metros de altitude, que pode ser feita a pé, a cavalo ou ainda em jipe, o mergulho tanto diurno como noturno nas águas transparentes da região e a visita a uma fazenda de cultivo de pérolas negras.


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