A longa novela entre Real Madrid e Chelsea pela transferência de Robinho terminou – e de maneira surpreendente. Nesta segunda-feira, o clube espanhol anunciou a venda do jogador para o Manchester City, que atravessou as negociações no último dia da janela de transferências internacionais e fechou o negócio por € 40 milhões (cerca de R$ 96,5 milhões).
O novo contrato garante Robinho por quatro temporada no City, que pagará € 6 milhões por ano para o atacante. A conclusão da transferência dependia apenas da assinatura do contrato, mas o Real já havia cedido e concordado em liberar o jogador. “O Real Madrid decidiu nesta noite negociar seu jogador Robson da Souza, o Robinho, ao Manchester City”, afirmou a equipe espanhola, em comunicado oficial.
Nos últimos dias, Robinho manifestou seu interesse em deixar o Real Madrid, mas para assinar com o Chelsea. O clube londrino chegou a oferecer € 34 milhões para contratar o jogador, mas teve a oferta superada pelo Manchester City nesta segunda-feira: € 35 milhões. Preocupados com uma contra-proposta de Roman Abramovich, os citizens subiram o nível da proposta e venceram o leilão.
Os ingleses, que já haviam tentado contratar Ronaldinho Gaúcho e perderam a disputa para o Milan, ainda estão em busca de Ronaldo, atualmente sem clube. Robinho não será treinado por Luiz Felipe Scolari, como gostaria, mas terá o comando de Mark Hughes, que está animado com a nova contratação.
O principal pilar econômico para a contratação do atacante brasileiro foi a venda do clube inglês, que passou das mãos de Thaksin Shinawatra (ex-primeiro ministro da Tailândia) para um grupo de investidores de Abu Dhabi. Shinawatra havia comprado o City em 2007 por US$ 148 milhões, mas controlou as ações do time por apenas uma temporada, pressionado por denuncias judiciais em seu país.
O Real Madrid, assim, fica sem um atacante de grande destaque para a temporada 2008/2009, já que não conseguiu tirar David Villa do Valencia para suprir a venda de Robinho. Vágner Ribeiro, empresário do brasileiro, justificou a rebeldia do atleta, que vinha se recusando a permanecer no Bernabeu como mandava seu contrato. 'Eles menosprezaram o Robinho e só voltaram a aceitar o que ele vinha pedindo depois que não conseguiram contratar o Cristiano Ronaldo, do Manchester', reclamou o procurador.
Fonte: Gazeta Esportiva
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