- Muita gente julgava uma coisa que não sabia o que estava acontecendo com ele e falavam muita coisa, então isso, ao invés de ajudar ele, colocava ele mais para baixo. E teve um momento em que o Adriano falou até em se matar lá na Itália.
Em uma entrevista para o jornal La Gazzetta dello Sport, Dona Rosilda comentou sobre o passado difícil de Adriano. O ponto crucial para o início da sua depressão foi a morte do pai, em 2004. A partir daí, o jogador sentiu o desequilíbrio emocional, que atingiu sua vida pessoal e profissional.
- Ele chegou pra mim e falou que não estava aguentando mais e que não ia mais jogar futebol. E eu virei pra ele e falei “então, meu filho, você faz aquilo que você se sente bem. Eu quero que você seja feliz”. Ele pode parar de jogar futebol, pode ficar sem nada, mas, se ele estiver feliz, eu também estou feliz. Não tem recompensa maior.
Dona Rosilda espera que o atacante tenha aprendido a conviver com as adversidades e, principalmente, com a diferença entre estar no Brasil e morar na Itália. A mãe do jogador também agradeceu à Inter de Milão pelo apoio ao atleta.
Eu tenho muito a agradecer à Inter de Milão, e o Moratti [presidente do clube], porque foi um pai para o Adriano. Eu queria que o Adriano ganhasse mais coisas pela Inter, porque foi um clube que ajudou o Adriano demais. Foi um clube que ficou marcado na nossa vida.
Em tempo, Dona Rosilda afirmou que Adriano é um homem novo e está pronto para encarar novos desafios, como buscar um espaço entre os titulares no seu novo time, a Roma.
- Ele falou pra mim que está tudo bem. Está difícil, mas ele já está acostumado com isso. Para ele, foi bom voltar para a Itália. Ele mudou. Agora está com a cabeça mais no lugar.R7.
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