A senha como forma de manter seus arquivos seguros como nós conhecemos pode estar com os dias contados. O recurso, que já há algum tempo não é mais considerado a melhor opção de segurança, poderia ser substituído por uma ferramenta que lê as ondas cerebrais do usuário para identificá-lo.
Pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um headset capaz de realizar um mini-eletroencefalograma (EEG) no usuário para reconhecimento e autenticação.
A ideia de utilizar as ondas cerebrais como método de autenticação não é nova, mas agora ela é possível pela disponibilidade de sensores de EEG de baixo custo.
Antigamente, este processo era caro e invasivo, explica o The Verge"Le.
Agora, os pesquisadores conseguiram utilizar o Mindset, da Neurosky, para este recurso. O aparelho, de US$ 199, parece um headet bluetooth comum, mas com um "microfone" na testa do usuário, que funciona como uma sonda para EEG.
Segundo a pesquisa, após selecionar tarefas cerebrais customizadas para cada usuário e calibrar o aparelho, o sistema conseguiu uma taxa de erro de menos de 1%.
Segundo os pesquisadores, um desafio ainda é manter a interação o mais amigável possível para o usuário.
Além disso, a pesquisa mostra que as melhores "tarefas" para serem utilizadas como senha são aquelas que a pessoa não se importe em repetir diariamente. Elas precisam ser simples, mas não chatas. Segundo eles, imaginar-se cantando uma música ou contando objetos de uma cor específica funcionaram bem, mas imaginar o dedo escorregando era muito chato.
A pesquisa tmabém aponta que não é ideal que os usuários escolham suas próprias senhas, já que eles tendem a escolher alguma tarefa complicada e difícil de repetir.
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